"Gaguez afeta 100 mil portugueses
21.10.2013 10:58
A gaguez afeta 100 mil portugueses e provoca por vezes "traumas profundos" ainda que pouco visíveis. Porque ao gago basta calar-se para esconder a deficiência na fala e porque quem o ouve finge não dar por nada.
A propósito do Dia Internacional da Consciencialização para a Gaguez, que se assinala na terça-feira, a Associação Portuguesa de Gagos (APG) chama a atenção para o "iceberg" que é a questão da gaguez, onde as dificuldades na fala são só a face visível de problemas muito maiores, que levam pessoas gagas a isolarem-se dos outros, por exemplo.
"Há sempre algum sofrimento. Há os que conseguem lidar com isso mas outros sofrem bastante, e não pelo grau de gaguejo". Brito Largo, terapeuta da fala no Centro Hospitalar de Coimbra e professor na Escola Superior de Tecnologia de Saúde do Porto, fala do sofrimento que pode ser para alguns pedir um simples café ao balcão de uma pastelaria.
É contra isso que a APG luta. Daniel Neves Costa, sociólogo e investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, é também da direção da Associação. "Conheço pessoas com um sofrimento gigantesco mesmo tendo uma pequena gaguez", com pânico em falar, com perda de autoestima, colocando-se mesmo à margem da sociedade, diz à Lusa.
(...)"
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A gaguez afeta 100 mil portugueses e provoca por vezes "traumas profundos" ainda que pouco visíveis. Porque ao gago basta calar-se para esconder a deficiência na fala e porque quem o ouve finge não dar por nada.
A propósito do Dia Internacional da Consciencialização para a Gaguez, que se assinala na terça-feira, a Associação Portuguesa de Gagos (APG) chama a atenção para o "iceberg" que é a questão da gaguez, onde as dificuldades na fala são só a face visível de problemas muito maiores, que levam pessoas gagas a isolarem-se dos outros, por exemplo.
"Há sempre algum sofrimento. Há os que conseguem lidar com isso mas outros sofrem bastante, e não pelo grau de gaguejo". Brito Largo, terapeuta da fala no Centro Hospitalar de Coimbra e professor na Escola Superior de Tecnologia de Saúde do Porto, fala do sofrimento que pode ser para alguns pedir um simples café ao balcão de uma pastelaria.
É contra isso que a APG luta. Daniel Neves Costa, sociólogo e investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, é também da direção da Associação. "Conheço pessoas com um sofrimento gigantesco mesmo tendo uma pequena gaguez", com pânico em falar, com perda de autoestima, colocando-se mesmo à margem da sociedade, diz à Lusa.
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